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sábado, 17 de agosto de 2013

Tudo sob controle




Recentemente ouvi uma declaração que Deus perdeu o controle da humanidade quando o homem, ainda no Éden, submeteu-se ao pecado. Seguindo essa linha de pensamento, Deus se frustrou com a criação, ou, se arrependeu de ter criado o homem.

 Muitas vezes questionamos os decretos de Deus em relação ao plano da salvação do homem, tentando conectar a mente soberana e imortal de Deus à nossa mente mortal e limitada.

A Bíblia nos ensina que Deus está no controle de tudo, inclusive na salvação do pecador, pois antes mesmo de Deus dizer “Haja Luz...” (Gn. 1:3), Ele disse: “Haja cruz”: “... o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação dos tempos” (1 Pe. 1: 20). Cristo foi escolhido como o redentor dos eleitos na eternidade. Então, antes de todas as coisas virem a existir, Deus já estava com tudo sob o controle - nada poderia frustrar os planos do nosso eterno e soberano Senhor.


O fato de não podermos entender a mente de Deus não nos dá o direito de adaptá-la ao nosso desejo de fazer da vontade de Deus a nossa vontade. Devemos descansar no Senhor que é justo em todas as coisas. Deus tem um plano que vai se cumprir, quer nós queiramos ou  não,  e  dentro dos   planos de  Deus, Ele   nos chama  para  sermos cooperadores.  Se Cristo, desde a eternidade, foi escolhido para a nossa redenção, Deus, na eternidade, nos separou para sermos testemunhas de sua Palavra de salvação (Salmos 139:16) àqueles que ainda não foram alcançados.

Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.( Romanos 8:29)

Presb. Daniel Moura – IPBV

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sobre a Vida



A modernidade tem nos dado uma vida fácil, com tecnologia, com recursos que podem nos oferecer diversos bens e, muitas vezes, diversas coisas más. A nossa vida nesse mundo é repleta de escolhas que podem nos trazer consequências por toda nossa caminhada aqui. A Bíblia nos ensina muito sobre a vida, afinal, é a Palavra do Autor da vida. Vejamos duas verdades que devemos ter sempre em mente:

“ E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto o juízo” (Hb. 9:27). A primeira verdade é que  nos é dado uma só vida aqui na Terra, e é nessa vida que devemos fazer nossas escolhas.  A questão de nossas escolhas é um assunto muito sério, pois se escolhermos uma mulher errada (ou homem) para casarmos, teremos problemas pelo resto da vida; se escolhermos uma educação errada para nossos filhos, teremos problemas para o resto da vida; e se escolhermos  um caminho fora Jesus Cristo, teremos problemas não só nessa vida como por toda eternidade.

“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado” (Sl. 90:10). Além de a vida ser única, ela é passageira. O vigor da mocidade é passageiro, a beleza é passageira. O que aguentamos fazer com 15 anos, aos 35 começa a pesar, aos 55 então... nem se fala!

Mas, qual é a melhor maneira de viver essa vida única e passageira? A melhor maneira  de  vivermos  uma  vida  de  qualidade 

 é vivê-la para a glória de Deus, “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10:31). Dessa forma, teremos condições de fazer escolhas certas e de qualidade para a nossa vida. A Bíblia nos ensina o caminho, ela nos aponta o Autor de nossa vida. Que possamos buscar Jesus, o único caminho, a única verdade, e a única vida.
Presb. Daniel Flávio de Moura

sábado, 25 de maio de 2013

Abismos nunca mais






Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. “ (Josué 24:15)

 Essa semana, por coincidência, ouvi duas músicas que tratam de  vidas familiares, portanto, achei interessante refletir sobre a mensagem que cada uma delas traz.

A primeira música foi composta por Renato Russo e se chama “Pais e Filhos”, retratando a história de uma menina que cometeu suicídio. Ao longo da música podemos perceber que havia crises familiares: abandono, pais separados, falta de diálogo. E, nesse momento de tragédia, o compositor oferece um desfecho: “É preciso amar as pessoas, como se não houvesse amanhã”. O que, naquele  caso, já era tarde demais.

A segunda canção foi composta por um músico cristão chamado João Alexandre e se chama “Abismo de Gerações”. A música retrata o conflito entre um pai e um filho. Há falta de dialogo e  desentendimentos causados pelas idades (gerações) diferentes. Mas o compositor oferece um desfecho para os problemas dessa família: “Por isso Deus tem que ser pra nós, ponto de  encontro, uma mesma voz, que nos converte um ao outro e nos traz a paz (...) Abismos nunca mais”.

Problemas entre pais e filhos acontecem em todas as famílias, sejam elas cristãs ou não. Mas, o que importa é a forma como encaramos o problema, para que o final não seja “Ela se jogou da janela do quinto andar, nada é fácil de entender” mas, sim,  “abismos nunca mais”. Para isso, devemos tomar uma posição como Josué fez: “Porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. Quando colocamos Deus como o Senhor da nossa família, Ele se torna o elo de ligação (ponte) entre marido e mulher, entre pais e filhos.  “Abismos nunca mais” é o que desejamos para as nossas famílias ao final desse mês de Maio, o mês da família. Que Deus nos abençoe!!


Presb. Daniel Moura

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Para quem não conhece as músicas vou deixar os vídeos delas.





quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cativar




Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (O Pequeno Príncipe – Antoine de Sanit-Exupéry)

A palavra cativar está intimamente ligada a se tornar cativo, a se prender a alguém. Quando eu digo que uma pessoa me cativou, estou dizendo que quero estar próximo dessa pessoa, quero amar e ser amado por essa pessoa, quero estar ligado a essa pessoa.

A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Deus pagou um alto preço para nos cativar, para sermos Dele. Com isso, Ele se tornou eternamente responsável por aqueles a quem cativou.

Por outro lado, não podemos deixar de pensar se nós estamos “cativando” a Deus, se estamos querendo estar intimamente presos a Ele. Deus já provou o seu amor por nós através de Jesus, e a pergunta é: será que estamos fazendo a nossa parte?

O Pequeno Príncipe pergunta à Raposa o que é cativar, e a raposa responde: “É uma coisa muito esquecida, significa criar laços(...). ” Estamos criando laços com Deus? Pensemos em nossa responsabilidade perante o Deus que nos amou desde o princípio.

“Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.(Gl 2:19-20)

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

terça-feira, 21 de maio de 2013

For Annie / Para Ana




“Ninguém se deu conta quando Annie estava chorando. As pessoas estavam ao redor, mas ela ainda assim estava sozinha (...) Ninguém sabia de seu desespero, as pessoas não ouviam seus gritos silenciosos. Trancada no banheiro, ela pega um vidro de comprimidos. O remédio que cura se torna o veneno que mata.
E agora é tarde demais para Annie
Ela se foi pra sempre”

Esse é um pequeno trecho da música “For Annie”, que conta a triste história de uma menina que, num ato de desespero, deu fim à sua vida. Sem dúvida, para Annie, tudo está acabado, ela morreu física e espiritualmente.

Hoje em dia, vemos muitas histórias parecidas com de Annie. Pessoas que não conseguem carregar o fardo da vida e, num ato inútil, dão cabo dela, direta ou indiretamente, sem pensar nas conseqüências eternas para sua alma.

O compositor continua:

“Há tanta coisa que poderíamos dizer a ela, e agora é impossível. Porque é tarde demais, tarde demais para Annie (...) Poderíamos dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa. Dizer que Ele pode libertá-la, e carregar seus fardos. Mas é tarde demais, tarde demais para Annie”.

Ficamos perplexos com a situação, e em nossas mentes aparecem  centenas de coisas que poderíamos ter dito, mas não dissemos. Como cristãos, poderíamos ter falado de Jesus, mas ficamos calados. Annie não ouviu essas palavras de Cristo:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”  (Mateus 11:28).

Mas, se para essa Annie está tudo perdido, devemos pensar nas milhares de “Annies” que estão no mundo, e muitas vezes, até mesmo do nosso lado! 

“E ainda não é tarde demais para Annie
Ela pode estar perto de você
Não perca a chance de dizer a ela antes que se torne impossível
Temos que dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa
Não é tarde demais...”




Música:  For Annie -  Petra
Adaptação: Presb. Daniel Moura - IPBV

As 5 Pedras






Uma das histórias clássicas do Antigo Testamento é a vitória de Davi contra o gigante Golias. Essa história foi contada várias vezes na Escola Dominical durante nossa infância, e aprendemos com ela a confiarmos em Deus.

Certamente cremos que Deus guiou aquela única pedra direto na testa do gigante. O próprio Davi  disse:

“Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão.” (1 Samuel 17:45-46).

 O que eu acho lindo nessa história é o fato de que Davi confiava tanto em Deus que ele pegou 5 pedras. Eu sei que isso soa um pouco estranho, pois, se ele confiava em Deus, por que pegou 5 pedras? Uma única pedra bastaria.

Quando lemos os relatos de 2 Samuel 21:15-22 e 1 Crônicas 20:1-8  vemos que Golias tinha 4 irmãos e que, como era o costume na época, os campeões de guerra deveriam estar presentes nas campanhas. Davi se preparou para matar não apenas 1 gigante, mas 5 gigantes! Essa era a confiança de Davi.

E nós, estamos preparados para guerrear contra nossos gigantes? O Apóstolo Paulo nos fala de uma armadura toda especial para essa batalha.

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestido a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17)

Essa armadura que o Ap. Paulo fala é Cristo, Ele é a verdade e a justiça, é Ele quem nos dá as Boas Novas da Salvação. Somente com Cristo vencemos não apenas 1 gigante, mas todos os que baterem em nossas portas.

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

Pecando contra o Espírito Santo






“Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo”  (Marcos 3:28-29).

Jesus foi acusado pelos escribas de fazer milagres em nome de Satanás, e, diante dessa infâmia, Ele aproveita a oportunidade para advertir sobre o pecado contra o Espírito Santo. A blasfêmia imperdoável especificada aqui é o ato de associar, deliberadamente, o poder e a obra de Jesus com a obra de Satanás.

Todos os milagres que Jesus fazia, Ele fazia porque estava cheio do Espírito Santo. Porém, hoje em dia, vemos pessoas que se auto-denominam “cheias do Espírito Santo” deturpando a palavra de Deus abertamente. Fazem curas mirabolantes com afirmações que vão de desencontro com as Escrituras Sagradas, como “unções” do Leão, dentes de ouro, sopros que derrubam as pessoas, shows de exorcismo, profecias e revelações, entre outros absurdos. Tudo isso tem sido feito em nome do Espírito Santo, mas, na verdade, não passa de uma forma de maquiar as obras das Trevas, de zombar da palavra de Deus, blasfemando contra o Espírito Santo.

Diante desse cenário confuso, quando o homem (ou o nome de uma igreja) está sendo o motivo principal de todos esses eventos do “Espírito Santo”, a advertência de Jesus é extremamente oportuna. Se a obra do Espírito Santo é iluminar a mente dos pecadores  (Ef 1.17 - 18), revelar e ensinar o  evangelho  (Jo 14.26) e persuadir as almas a arrependerem-se e a crerem na verdade (At 7.51), sabemos que o Espírito Santo está verdadeiramente agindo quando Jesus Cristo é exaltado e quando a Palavra de Deus é pregada de forma correta. Portanto, sejamos cuidadosos, “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”. (Ef. 4:30) 

Presb. Daniel Moura – IPBV

Escondendo seus talentos








“Mas o que recebera um (talento), foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. “ (Mateus 25:18)

A parábola dos talentos é bastante conhecida. Segundo as Escrituras, os talentos (uma espécie de moeda da época) foram dados a três servos, sendo que dois deles aplicaram o que receberam, obtendo frutos, e o terceiro servo escondeu seu talento. Jesus estava claramente falando sobre dons naturais ou habilidades, de capacitações que temos que usar para a Sua obra. Mas, o que acontece quando escondemos nossos talentos?

Em primeiro lugar, percebemos que quem esconde seus talentos não conhece verdadeiramente o seu Senhor (quem deu os talentos). Quando não investimos na obra de Deus com os nossos talentos, estamos perdendo a oportunidade de conhecer nosso Deus melhor. Hoje vemos Igrejas talentosas, com pessoas capacitadas, mas que têm medo de usar a capacitação que o próprio Deus lhes deu. A Igreja se torna uma igreja escondida, fraca, servindo a Deus apenas com migalhas.

Em segundo lugar, o servo que esconde seus talentos deixa de receber as bênçãos do seu Senhor. Os três servos sabiam da volta de seu Senhor e sabiam da necessidade de prestar contas. Talentos aplicados na obra de Deus recebem a promessa: “(...) sobre muito te colocarei; entra no gozo do seu senhor”. (Mateus 25:21). Esses talentos vão gerar frutos e bênçãos não só para a vida da pessoa, mas, também, para a vida da comunidade.

Que possamos utilizar nossos talentos de forma que sejamos úteis na obra de Deus, com fidelidade, para a glória de Deus.
Qual é o seu talento? Vamos aplicá-lo na Obra?


Presb. Daniel Moura - IPBV

A nossa oferta





“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta;” (Gn 4:4)

Gostamos de ter boas coisas em nossa casa, de vestir boas roupas, de ter um bom carro, de comer bem. Todos nós trabalhamos para dar o melhor para nós mesmos e para nossa família. Estamos sempre nos esforçando para pagar prestações. Afinal, para o nosso conforto, todo dinheiro e esforços são válidos. 

Devemos agir de igual maneira na casa de Deus. A Igreja é onde depositamos nossos dízimos e ofertas, onde repartimos o que temos para o bem comum. Se queremos o melhor para nossa casa e família, também devemos querer o melhor para a casa de Deus e para a família da fé. Infelizmente, muitas vezes, entregamos a Deus os nossos restos e migalhas. Quantas vezes levamos para a igreja coisas velhas que não nos servem mais: roupas (às vezes até rasgadas), brinquedos (muitas vezes até quebrados), mesas velhas, ou mesmo, o que sobra do nosso salário.

Abel é um exemplo a seguir, pois ele entendia que Deus era o dono da vida, e, portanto, Aquele que tinha o direito à primeira parte produzida pelas plantas, pelos animais e pelos homens. Abel ofereceu a Deus o primeiro e o melhor.

O adorador e sua oferta são inseparáveis, pois Deus vê o coração. É por isso que Deus se agradou da oferta de Abel e este obteve testemunho de ser justo: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas” (Hb. 11:4).

Aqui fica a pergunta: O que estamos ofertando a Deus?

Presb. Daniel F. Moura

Sinta o cheiro




Você sabia que o gás de cozinha não tem cheiro? Na verdade são dois gases inodoros, mas as companhias acrescentam uma substância chamada mercaptano para proporcionar aquele cheiro desagradável, e dessa forma ser um alerta para vazamentos. Um vazamento de gás pode ser mortal para uma família inteira: fogo, destruição e morte fazem parte de uma tragédia causada pela explosão de um botijão de gás. O mercaptano, com seu cheiro forte certamente já salvou muitas vidas.

O pecado muitas vezes nos é apresentado sem “cheiro” nenhum, pelo contrário, como algo agradável, bonito, com uma dose de alegria, adrenalina e paixão. Mas o próprio Deus colocou em nossos corações a sua lei moral: “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;  Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações “ (Romanos 2:14-15).  Para aqueles que já aceitaram Jesus Cristo como o Senhor e salvador de suas vidas, recebem também o Espirito Santo. O Espirito de Deus é um dos maiores presente que Ele nos dá, pois além de nos revelar a verdade (João 16:13), Ele nos convence do pecado (João 16:08), e é nosso consolador (João 16:07). A palavra Consolador (“parakletos”) tem os significados de alguém que está do nosso lado para nos ajudar e nos proteger.

Deus  nos alerta para o perigo do pecado, e nos deu os meios para sentirmos o cheiro dessa tragédia que pode destruir nossas vidas.

Que possamos atender ao Espírito de Deus para que possamos nos proteger e fortalecer a cada dia na graça e no amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Presb. Daniel Moura - IPBV

Os bancos da Igreja




Os dados estatísticos têm apontado um crescimento do meio evangélico no Brasil. Cerca de 20 anos atrás, ser cristão era motivo de chacotas, de estranheza e, por que não falar, até de “bullying”... Mas hoje, ser “crente” é normal. É tão comum que, talvez, isso não seja motivo de tanta alegria, mas, sim, de preocupação. A Bíblia afirma claramente que seguir a Jesus é como nadar contra a maré: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” (Mateus 16:24).

Tendo em vista o evangelho simplificado (para não falar deturpado) de nosso tempo, algumas questões surgem: Quais são os motivos que nos levam a ir à igreja? Estamos apenas esquentando bancos?  Deus tem sido a prioridade em nosso culto? Afinal, sentamos nos bancos da Igreja para quê? 


1) Para Adorar. O fim principal do homem é adorar a Deus. Muitos vão às igrejas dando importância aos cânticos avivados, às curas, aos milagres, às profecias, às unções, aos objetos e, principalmente, às pessoas. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja temos que agradecer por tudo o que Deus tem feito, principalmente pela salvação em Jesus Cristo.

2) Para Aprender. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos indo também para aprender de Deus. A adoração e a obediência requerem conhecimento das Escrituras.  Somos abençoados e recebemos discernimento quando ouvimos e aprendemos da Palavra de Deus.

3) Para Amar.  Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos como um só povo, um só corpo. A comunhão é essencial para a vida da Igreja. O Apóstolo João é taxativo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 João 4:20). A obediência ao Senhor é realizada na comunhão com outros crentes, que também servem ao Senhor.

Existe uma responsabilidade ao adentrarmos o templo: ir à Igreja não é uma brincadeira, ou somente um passatempo. Ir à Igreja é uma demonstração de fé, amor e esperança naquele que nos amou primeiro. Dessa forma podemos dizer de coração: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” Sl 122:1.

Presb. Daniel Moura – IPBV

Oh Quão Cego eu andei



Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.”(Lucas 18:40-43)

Um pensador uma vez disse: “Os olhos são a janela da alma”. Essa expressão nos mostra a importância desse órgão para nosso corpo e para a nossa alma. A falta dele nos leva a trevas absolutas. 

Mas existe uma cegueira pior, uma cegueira na qual o cego vê tudo ao seu redor, e mesmo assim está em plenas trevas.

A cegueira espiritual é o tipo de deficiência que nos leva a morte, é uma doença que corroe o corpo, a mente e a alma. O homem que está cego espiritualmente é incapaz, por si só, de enxergar a solução para o seu problema.

A Bíblia nos diz que nós todos nascemos “cegos”: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23), mas, a Bíblia também aponta uma cura, uma solução para voltarmos a enxergar. Jesus é o remédio para a nossa cegueira. 

O Compositor Sacro H. M. Wright escreveu: “Foi na cruz, foi na cruz onde um dia eu vi, meus pecados castigados em Jesus. Foi ali, pela fé que meus olhos abri e agora me alegro em sua luz

Que possamos ir a Jesus como o cego Bartimeu e dizer “Senhor, que eu veja”, e da mesma forma segui-lo glorificando a Deus.

Presb. Daniel Moura - IPBV

Seguindo o Mestre




“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”(Efésios 1:4-5)

Na criação da terra fictícia de Nárnia, C. S Lewis, em sua crônica “O Sobrinho do Mago”, conta que o Leão Aslan (que representa o Criador) aproximou-se dos animais recém criados e tocou em alguns deles (segundo a sua vontade) com o seu focinho, e os animais tocados imediatamente abandonavam os outros e seguiam o Leão. 

Nosso Deus é o Grande Rei soberano que nos criou, e Ele, através do seu Santo Espírito, toca em nós para que nossos olhos sejam abertos e possamos ver a Jesus, e, dessa forma, segui-Lo, abandonando o pecado.

Quando seguimos a Jesus, nós nos tornamos seus discípulos, e Ele o nosso Mestre, portanto, confiamos plenamente em suas palavras e cumprimos as suas ordenanças. A grande missão que Jesus nos deixou é a de anunciar a Salvação ao mundo. E, nessa empreitada, é Ele quem toca nos corações, mas, cabe a nós, sermos as suas testemunhas.

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

terça-feira, 14 de maio de 2013

Céu ou Inferno ???






Se o teu coração parar de bater agora se você for embora para onde você vai? Céu e inferno é o que há, são dois caminhos pra você escolher. Hoje Cristo te estende a mão para te dar a salvação e tirar dessa cabeça essa dúvida cruel”. ( trecho de um cântico infantil)

No Evangelho de Lucas, capítulo 16, dos versículos 19 ao 31, Jesus conta uma parábola sobre duas pessoas: um homem rico, e um mendigo chamado Lázaro. Essa parábola nos fala de duas realidades que exigem de nós uma escolha crucial: o céu ou o inferno.

 “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio” (Lucas 16:22-23). 

Aprendemos com essa parábola que é aqui, nessa vida terrena, que devemos fazer as nossas escolhas. Enquanto estamos vivos, Deus nos oferece inúmeras chances de ouvir o Evangelho da Graça. E nós, que já conhecemos essa grande salvação, devemos anunciá-la aos que ainda não a conhecem, pois, depois que os olhos se fecharem e o coração parar de bater, não há uma segunda chance.

 “E disse ele (o rico): Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes (Lázaro) à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-no.” (Lucas 16:27-29).

Jesus ensina a realidade do inferno, mas nos provê uma solução. Jesus é a única forma de escaparmos da condenação eterna, pois Ele mesmo pagou o preço ( a morte) para que todo aquele que O aceitar possa ir para o céu.  

Hoje, domingo missionário, devemos lembrar que nós somos “Moisés e os profetas”- o nosso dever é proclamar ao mundo que Jesus é a salvação, e fora Dele há somente a condenação do inferno. 

Que possamos ser fiéis testemunhas de Cristo, que possamos contribuir mais e orar mais pelos missionários que estão no mundo para anunciar a salvação em Cristo.

Presb. Daniel F. Moura