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sábado, 25 de maio de 2013

Abismos nunca mais






Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. “ (Josué 24:15)

 Essa semana, por coincidência, ouvi duas músicas que tratam de  vidas familiares, portanto, achei interessante refletir sobre a mensagem que cada uma delas traz.

A primeira música foi composta por Renato Russo e se chama “Pais e Filhos”, retratando a história de uma menina que cometeu suicídio. Ao longo da música podemos perceber que havia crises familiares: abandono, pais separados, falta de diálogo. E, nesse momento de tragédia, o compositor oferece um desfecho: “É preciso amar as pessoas, como se não houvesse amanhã”. O que, naquele  caso, já era tarde demais.

A segunda canção foi composta por um músico cristão chamado João Alexandre e se chama “Abismo de Gerações”. A música retrata o conflito entre um pai e um filho. Há falta de dialogo e  desentendimentos causados pelas idades (gerações) diferentes. Mas o compositor oferece um desfecho para os problemas dessa família: “Por isso Deus tem que ser pra nós, ponto de  encontro, uma mesma voz, que nos converte um ao outro e nos traz a paz (...) Abismos nunca mais”.

Problemas entre pais e filhos acontecem em todas as famílias, sejam elas cristãs ou não. Mas, o que importa é a forma como encaramos o problema, para que o final não seja “Ela se jogou da janela do quinto andar, nada é fácil de entender” mas, sim,  “abismos nunca mais”. Para isso, devemos tomar uma posição como Josué fez: “Porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. Quando colocamos Deus como o Senhor da nossa família, Ele se torna o elo de ligação (ponte) entre marido e mulher, entre pais e filhos.  “Abismos nunca mais” é o que desejamos para as nossas famílias ao final desse mês de Maio, o mês da família. Que Deus nos abençoe!!


Presb. Daniel Moura

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Para quem não conhece as músicas vou deixar os vídeos delas.





quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cativar




Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (O Pequeno Príncipe – Antoine de Sanit-Exupéry)

A palavra cativar está intimamente ligada a se tornar cativo, a se prender a alguém. Quando eu digo que uma pessoa me cativou, estou dizendo que quero estar próximo dessa pessoa, quero amar e ser amado por essa pessoa, quero estar ligado a essa pessoa.

A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Deus pagou um alto preço para nos cativar, para sermos Dele. Com isso, Ele se tornou eternamente responsável por aqueles a quem cativou.

Por outro lado, não podemos deixar de pensar se nós estamos “cativando” a Deus, se estamos querendo estar intimamente presos a Ele. Deus já provou o seu amor por nós através de Jesus, e a pergunta é: será que estamos fazendo a nossa parte?

O Pequeno Príncipe pergunta à Raposa o que é cativar, e a raposa responde: “É uma coisa muito esquecida, significa criar laços(...). ” Estamos criando laços com Deus? Pensemos em nossa responsabilidade perante o Deus que nos amou desde o princípio.

“Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.(Gl 2:19-20)

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

terça-feira, 21 de maio de 2013

For Annie / Para Ana




“Ninguém se deu conta quando Annie estava chorando. As pessoas estavam ao redor, mas ela ainda assim estava sozinha (...) Ninguém sabia de seu desespero, as pessoas não ouviam seus gritos silenciosos. Trancada no banheiro, ela pega um vidro de comprimidos. O remédio que cura se torna o veneno que mata.
E agora é tarde demais para Annie
Ela se foi pra sempre”

Esse é um pequeno trecho da música “For Annie”, que conta a triste história de uma menina que, num ato de desespero, deu fim à sua vida. Sem dúvida, para Annie, tudo está acabado, ela morreu física e espiritualmente.

Hoje em dia, vemos muitas histórias parecidas com de Annie. Pessoas que não conseguem carregar o fardo da vida e, num ato inútil, dão cabo dela, direta ou indiretamente, sem pensar nas conseqüências eternas para sua alma.

O compositor continua:

“Há tanta coisa que poderíamos dizer a ela, e agora é impossível. Porque é tarde demais, tarde demais para Annie (...) Poderíamos dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa. Dizer que Ele pode libertá-la, e carregar seus fardos. Mas é tarde demais, tarde demais para Annie”.

Ficamos perplexos com a situação, e em nossas mentes aparecem  centenas de coisas que poderíamos ter dito, mas não dissemos. Como cristãos, poderíamos ter falado de Jesus, mas ficamos calados. Annie não ouviu essas palavras de Cristo:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”  (Mateus 11:28).

Mas, se para essa Annie está tudo perdido, devemos pensar nas milhares de “Annies” que estão no mundo, e muitas vezes, até mesmo do nosso lado! 

“E ainda não é tarde demais para Annie
Ela pode estar perto de você
Não perca a chance de dizer a ela antes que se torne impossível
Temos que dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa
Não é tarde demais...”




Música:  For Annie -  Petra
Adaptação: Presb. Daniel Moura - IPBV

Escondendo seus talentos








“Mas o que recebera um (talento), foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. “ (Mateus 25:18)

A parábola dos talentos é bastante conhecida. Segundo as Escrituras, os talentos (uma espécie de moeda da época) foram dados a três servos, sendo que dois deles aplicaram o que receberam, obtendo frutos, e o terceiro servo escondeu seu talento. Jesus estava claramente falando sobre dons naturais ou habilidades, de capacitações que temos que usar para a Sua obra. Mas, o que acontece quando escondemos nossos talentos?

Em primeiro lugar, percebemos que quem esconde seus talentos não conhece verdadeiramente o seu Senhor (quem deu os talentos). Quando não investimos na obra de Deus com os nossos talentos, estamos perdendo a oportunidade de conhecer nosso Deus melhor. Hoje vemos Igrejas talentosas, com pessoas capacitadas, mas que têm medo de usar a capacitação que o próprio Deus lhes deu. A Igreja se torna uma igreja escondida, fraca, servindo a Deus apenas com migalhas.

Em segundo lugar, o servo que esconde seus talentos deixa de receber as bênçãos do seu Senhor. Os três servos sabiam da volta de seu Senhor e sabiam da necessidade de prestar contas. Talentos aplicados na obra de Deus recebem a promessa: “(...) sobre muito te colocarei; entra no gozo do seu senhor”. (Mateus 25:21). Esses talentos vão gerar frutos e bênçãos não só para a vida da pessoa, mas, também, para a vida da comunidade.

Que possamos utilizar nossos talentos de forma que sejamos úteis na obra de Deus, com fidelidade, para a glória de Deus.
Qual é o seu talento? Vamos aplicá-lo na Obra?


Presb. Daniel Moura - IPBV

Seguindo o Mestre




“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”(Efésios 1:4-5)

Na criação da terra fictícia de Nárnia, C. S Lewis, em sua crônica “O Sobrinho do Mago”, conta que o Leão Aslan (que representa o Criador) aproximou-se dos animais recém criados e tocou em alguns deles (segundo a sua vontade) com o seu focinho, e os animais tocados imediatamente abandonavam os outros e seguiam o Leão. 

Nosso Deus é o Grande Rei soberano que nos criou, e Ele, através do seu Santo Espírito, toca em nós para que nossos olhos sejam abertos e possamos ver a Jesus, e, dessa forma, segui-Lo, abandonando o pecado.

Quando seguimos a Jesus, nós nos tornamos seus discípulos, e Ele o nosso Mestre, portanto, confiamos plenamente em suas palavras e cumprimos as suas ordenanças. A grande missão que Jesus nos deixou é a de anunciar a Salvação ao mundo. E, nessa empreitada, é Ele quem toca nos corações, mas, cabe a nós, sermos as suas testemunhas.

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tempo de Despedir





“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1).

Mais um ano se finda!!! Parece que 2012 mal começou...  e já estamos na semana final de Dezembro, com o ano de 2013 batendo na porta. É tempo daquela reflexão que sempre fazemos no final do ano, de pôr na balança algumas ações, de pôr no papel novos projetos. Acima de tudo, não podemos deixar de agradecer a Deus, que nos guiou, nos protegeu e nos abençoou nesses 365 dias.

Para nós da IPBV, 2012 termina com despedidas, mas começamos  2013 com boas vindas! Temos a certeza de que tudo está no tempo de Deus, é Ele quem governa a sua Igreja, é Ele que cuida de cada um de nós: de quem vai, de quem vem, e de quem fica.

Que nosso Deus nos capacite para que no ano de 2013 possamos ser uma Igreja pronta a plantar o Evangelho de Cristo em Itajubá. Que nosso Deus abençoe Rev. Elmir em seu novo campo, que ele possa ser uma benção lá, assim como foi aqui, “e como amigos nós diremos até breve e não adeus” (Friends: Michael W.Smith).

Presb. Daniel F. Moura