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terça-feira, 21 de maio de 2013

For Annie / Para Ana




“Ninguém se deu conta quando Annie estava chorando. As pessoas estavam ao redor, mas ela ainda assim estava sozinha (...) Ninguém sabia de seu desespero, as pessoas não ouviam seus gritos silenciosos. Trancada no banheiro, ela pega um vidro de comprimidos. O remédio que cura se torna o veneno que mata.
E agora é tarde demais para Annie
Ela se foi pra sempre”

Esse é um pequeno trecho da música “For Annie”, que conta a triste história de uma menina que, num ato de desespero, deu fim à sua vida. Sem dúvida, para Annie, tudo está acabado, ela morreu física e espiritualmente.

Hoje em dia, vemos muitas histórias parecidas com de Annie. Pessoas que não conseguem carregar o fardo da vida e, num ato inútil, dão cabo dela, direta ou indiretamente, sem pensar nas conseqüências eternas para sua alma.

O compositor continua:

“Há tanta coisa que poderíamos dizer a ela, e agora é impossível. Porque é tarde demais, tarde demais para Annie (...) Poderíamos dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa. Dizer que Ele pode libertá-la, e carregar seus fardos. Mas é tarde demais, tarde demais para Annie”.

Ficamos perplexos com a situação, e em nossas mentes aparecem  centenas de coisas que poderíamos ter dito, mas não dissemos. Como cristãos, poderíamos ter falado de Jesus, mas ficamos calados. Annie não ouviu essas palavras de Cristo:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”  (Mateus 11:28).

Mas, se para essa Annie está tudo perdido, devemos pensar nas milhares de “Annies” que estão no mundo, e muitas vezes, até mesmo do nosso lado! 

“E ainda não é tarde demais para Annie
Ela pode estar perto de você
Não perca a chance de dizer a ela antes que se torne impossível
Temos que dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa
Não é tarde demais...”




Música:  For Annie -  Petra
Adaptação: Presb. Daniel Moura - IPBV

A GRANDEZA DE DEUS






Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças? “ (Isaías 40:12)

Algum tempo atrás meu filho chegou à conclusão de que a Internet era a “coisa” mais inteligente do mundo.  Ele observou que sempre pesquisávamos no Google sobre algum assunto que não conhecíamos. Um dia ele queria saber quem era mais forte, Super-Homem ou Hulk, e me pediu para pesquisar na Internet.  Ele ficou maravilhado com a incrível capacidade que o “computador” tinha de dar não só uma resposta, mas várias. Recentemente, porém, ele me surpreendeu fazendo uma outra afirmação: “Papai, descobri que a Internet não é a “coisa” mais inteligente do mundo, Deus é mais inteligente!” Curioso, perguntei: “Por quê?” Ele respondeu: “Deus sabe quantos grãos de areia têm na praia, Deus sabe quantos fios de cabelo eu tenho, mas a Internet não”.

Muitas vezes nós nos esquecemos da grandeza de nosso Deus, um Deus criador e sustentador, um Deus ativo, um Deus que sabe de todas as coisas e está no controle de todas elas. Nem sempre teremos respostas para todas as nossas perguntas e dúvidas, mas precisamos aprender a descansar nesse Deus que tem todo o poder em suas mãos.

Como Davi disse:
Os teus  olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu  livro  foram  escritos  os dias, sim, todos os dias  que  foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! “ (Salmos 139:16-17)

Saber que alguém tão grande nos conhece intimamente deve ser uma fonte de conforto e confiança para nós!


Presb. Daniel F. Moura – IPBV

Escondendo seus talentos








“Mas o que recebera um (talento), foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. “ (Mateus 25:18)

A parábola dos talentos é bastante conhecida. Segundo as Escrituras, os talentos (uma espécie de moeda da época) foram dados a três servos, sendo que dois deles aplicaram o que receberam, obtendo frutos, e o terceiro servo escondeu seu talento. Jesus estava claramente falando sobre dons naturais ou habilidades, de capacitações que temos que usar para a Sua obra. Mas, o que acontece quando escondemos nossos talentos?

Em primeiro lugar, percebemos que quem esconde seus talentos não conhece verdadeiramente o seu Senhor (quem deu os talentos). Quando não investimos na obra de Deus com os nossos talentos, estamos perdendo a oportunidade de conhecer nosso Deus melhor. Hoje vemos Igrejas talentosas, com pessoas capacitadas, mas que têm medo de usar a capacitação que o próprio Deus lhes deu. A Igreja se torna uma igreja escondida, fraca, servindo a Deus apenas com migalhas.

Em segundo lugar, o servo que esconde seus talentos deixa de receber as bênçãos do seu Senhor. Os três servos sabiam da volta de seu Senhor e sabiam da necessidade de prestar contas. Talentos aplicados na obra de Deus recebem a promessa: “(...) sobre muito te colocarei; entra no gozo do seu senhor”. (Mateus 25:21). Esses talentos vão gerar frutos e bênçãos não só para a vida da pessoa, mas, também, para a vida da comunidade.

Que possamos utilizar nossos talentos de forma que sejamos úteis na obra de Deus, com fidelidade, para a glória de Deus.
Qual é o seu talento? Vamos aplicá-lo na Obra?


Presb. Daniel Moura - IPBV

Qual quereis?






No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard, feita pela jornalista Maureen Cleave, John disse: " Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus!” Infelizmente, John Lennon não estava simplesmente blasfemando, ou se achando superior, ele estava relatando uma verdade que estava acontecendo, pois quando os Beatles tinham apresentações aos domingos, as igrejas se esvaziavam.
                       
 Não posso deixar de me lembrar de outro fato que aconteceu em Jerusalém, quando Pilatos disse:

“…Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? … E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado” (Mateus 27:17, 21 e 22).

A vida é cheia de escolhas, porém, algumas delas têm uma repercussão importante em nossa vida, e exigem uma resposta clara de cada um de nós.

Cristo é a porta para a eternidade com Deus, fora de Cristo o destino é a perdição.  Diante de nós fica essa pergunta com conseqüências eternas: Qual quereis?

Presb. Daniel F. Moura

A nossa oferta





“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta;” (Gn 4:4)

Gostamos de ter boas coisas em nossa casa, de vestir boas roupas, de ter um bom carro, de comer bem. Todos nós trabalhamos para dar o melhor para nós mesmos e para nossa família. Estamos sempre nos esforçando para pagar prestações. Afinal, para o nosso conforto, todo dinheiro e esforços são válidos. 

Devemos agir de igual maneira na casa de Deus. A Igreja é onde depositamos nossos dízimos e ofertas, onde repartimos o que temos para o bem comum. Se queremos o melhor para nossa casa e família, também devemos querer o melhor para a casa de Deus e para a família da fé. Infelizmente, muitas vezes, entregamos a Deus os nossos restos e migalhas. Quantas vezes levamos para a igreja coisas velhas que não nos servem mais: roupas (às vezes até rasgadas), brinquedos (muitas vezes até quebrados), mesas velhas, ou mesmo, o que sobra do nosso salário.

Abel é um exemplo a seguir, pois ele entendia que Deus era o dono da vida, e, portanto, Aquele que tinha o direito à primeira parte produzida pelas plantas, pelos animais e pelos homens. Abel ofereceu a Deus o primeiro e o melhor.

O adorador e sua oferta são inseparáveis, pois Deus vê o coração. É por isso que Deus se agradou da oferta de Abel e este obteve testemunho de ser justo: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas” (Hb. 11:4).

Aqui fica a pergunta: O que estamos ofertando a Deus?

Presb. Daniel F. Moura

Os bancos da Igreja




Os dados estatísticos têm apontado um crescimento do meio evangélico no Brasil. Cerca de 20 anos atrás, ser cristão era motivo de chacotas, de estranheza e, por que não falar, até de “bullying”... Mas hoje, ser “crente” é normal. É tão comum que, talvez, isso não seja motivo de tanta alegria, mas, sim, de preocupação. A Bíblia afirma claramente que seguir a Jesus é como nadar contra a maré: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” (Mateus 16:24).

Tendo em vista o evangelho simplificado (para não falar deturpado) de nosso tempo, algumas questões surgem: Quais são os motivos que nos levam a ir à igreja? Estamos apenas esquentando bancos?  Deus tem sido a prioridade em nosso culto? Afinal, sentamos nos bancos da Igreja para quê? 


1) Para Adorar. O fim principal do homem é adorar a Deus. Muitos vão às igrejas dando importância aos cânticos avivados, às curas, aos milagres, às profecias, às unções, aos objetos e, principalmente, às pessoas. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja temos que agradecer por tudo o que Deus tem feito, principalmente pela salvação em Jesus Cristo.

2) Para Aprender. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos indo também para aprender de Deus. A adoração e a obediência requerem conhecimento das Escrituras.  Somos abençoados e recebemos discernimento quando ouvimos e aprendemos da Palavra de Deus.

3) Para Amar.  Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos como um só povo, um só corpo. A comunhão é essencial para a vida da Igreja. O Apóstolo João é taxativo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 João 4:20). A obediência ao Senhor é realizada na comunhão com outros crentes, que também servem ao Senhor.

Existe uma responsabilidade ao adentrarmos o templo: ir à Igreja não é uma brincadeira, ou somente um passatempo. Ir à Igreja é uma demonstração de fé, amor e esperança naquele que nos amou primeiro. Dessa forma podemos dizer de coração: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” Sl 122:1.

Presb. Daniel Moura – IPBV

Oh Quão Cego eu andei



Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.”(Lucas 18:40-43)

Um pensador uma vez disse: “Os olhos são a janela da alma”. Essa expressão nos mostra a importância desse órgão para nosso corpo e para a nossa alma. A falta dele nos leva a trevas absolutas. 

Mas existe uma cegueira pior, uma cegueira na qual o cego vê tudo ao seu redor, e mesmo assim está em plenas trevas.

A cegueira espiritual é o tipo de deficiência que nos leva a morte, é uma doença que corroe o corpo, a mente e a alma. O homem que está cego espiritualmente é incapaz, por si só, de enxergar a solução para o seu problema.

A Bíblia nos diz que nós todos nascemos “cegos”: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23), mas, a Bíblia também aponta uma cura, uma solução para voltarmos a enxergar. Jesus é o remédio para a nossa cegueira. 

O Compositor Sacro H. M. Wright escreveu: “Foi na cruz, foi na cruz onde um dia eu vi, meus pecados castigados em Jesus. Foi ali, pela fé que meus olhos abri e agora me alegro em sua luz

Que possamos ir a Jesus como o cego Bartimeu e dizer “Senhor, que eu veja”, e da mesma forma segui-lo glorificando a Deus.

Presb. Daniel Moura - IPBV

Seguindo o Mestre




“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”(Efésios 1:4-5)

Na criação da terra fictícia de Nárnia, C. S Lewis, em sua crônica “O Sobrinho do Mago”, conta que o Leão Aslan (que representa o Criador) aproximou-se dos animais recém criados e tocou em alguns deles (segundo a sua vontade) com o seu focinho, e os animais tocados imediatamente abandonavam os outros e seguiam o Leão. 

Nosso Deus é o Grande Rei soberano que nos criou, e Ele, através do seu Santo Espírito, toca em nós para que nossos olhos sejam abertos e possamos ver a Jesus, e, dessa forma, segui-Lo, abandonando o pecado.

Quando seguimos a Jesus, nós nos tornamos seus discípulos, e Ele o nosso Mestre, portanto, confiamos plenamente em suas palavras e cumprimos as suas ordenanças. A grande missão que Jesus nos deixou é a de anunciar a Salvação ao mundo. E, nessa empreitada, é Ele quem toca nos corações, mas, cabe a nós, sermos as suas testemunhas.

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

Papel de Maria




Uma das figuras da Bíblia menos citadas no meio protestante é a da mãe do nosso Senhor Jesus Cristo. Não é certo idolatrarmos Maria, mas também não podemos menosprezar essa serva de Deus que dedicou sua vida a Jesus.

Vejamos no capitulo primeiro de Lucas duas posições que Maria tomou quando o Anjo disse que ela seria a mãe do Messias.

“Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”  (Lucas 1:38) -  Maria entendia claramente que o seu papel de serva seria maior que o papel de mãe. Ela deixou Deus guiar a sua vida, e entendia que através de sua obediência muitos seriam abençoados.

“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” (Lucas 1:46-47)  Um canto de gratidão saiu da boca de Maria, ela engrandeceu a Deus porque a promessa  feita  desde Abraão seria cumprida, e que sua vida seria o instrumento de Deus para essa obra.

Aprendemos com Maria que a verdadeira mãe, acima de tudo, serve a Deus e se alegra Nele. Jesus não era apenas o filho dela, mas era o Deus a quem Maria servia. Que possamos imitar essa serva de Jesus, seguindo o Mestre e louvando por tão grande salvação.

Presb. Daniel Moura - IPBV