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sábado, 17 de agosto de 2013

Tudo sob controle




Recentemente ouvi uma declaração que Deus perdeu o controle da humanidade quando o homem, ainda no Éden, submeteu-se ao pecado. Seguindo essa linha de pensamento, Deus se frustrou com a criação, ou, se arrependeu de ter criado o homem.

 Muitas vezes questionamos os decretos de Deus em relação ao plano da salvação do homem, tentando conectar a mente soberana e imortal de Deus à nossa mente mortal e limitada.

A Bíblia nos ensina que Deus está no controle de tudo, inclusive na salvação do pecador, pois antes mesmo de Deus dizer “Haja Luz...” (Gn. 1:3), Ele disse: “Haja cruz”: “... o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação dos tempos” (1 Pe. 1: 20). Cristo foi escolhido como o redentor dos eleitos na eternidade. Então, antes de todas as coisas virem a existir, Deus já estava com tudo sob o controle - nada poderia frustrar os planos do nosso eterno e soberano Senhor.


O fato de não podermos entender a mente de Deus não nos dá o direito de adaptá-la ao nosso desejo de fazer da vontade de Deus a nossa vontade. Devemos descansar no Senhor que é justo em todas as coisas. Deus tem um plano que vai se cumprir, quer nós queiramos ou  não,  e  dentro dos   planos de  Deus, Ele   nos chama  para  sermos cooperadores.  Se Cristo, desde a eternidade, foi escolhido para a nossa redenção, Deus, na eternidade, nos separou para sermos testemunhas de sua Palavra de salvação (Salmos 139:16) àqueles que ainda não foram alcançados.

Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.( Romanos 8:29)

Presb. Daniel Moura – IPBV

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sobre a Vida



A modernidade tem nos dado uma vida fácil, com tecnologia, com recursos que podem nos oferecer diversos bens e, muitas vezes, diversas coisas más. A nossa vida nesse mundo é repleta de escolhas que podem nos trazer consequências por toda nossa caminhada aqui. A Bíblia nos ensina muito sobre a vida, afinal, é a Palavra do Autor da vida. Vejamos duas verdades que devemos ter sempre em mente:

“ E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto o juízo” (Hb. 9:27). A primeira verdade é que  nos é dado uma só vida aqui na Terra, e é nessa vida que devemos fazer nossas escolhas.  A questão de nossas escolhas é um assunto muito sério, pois se escolhermos uma mulher errada (ou homem) para casarmos, teremos problemas pelo resto da vida; se escolhermos uma educação errada para nossos filhos, teremos problemas para o resto da vida; e se escolhermos  um caminho fora Jesus Cristo, teremos problemas não só nessa vida como por toda eternidade.

“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado” (Sl. 90:10). Além de a vida ser única, ela é passageira. O vigor da mocidade é passageiro, a beleza é passageira. O que aguentamos fazer com 15 anos, aos 35 começa a pesar, aos 55 então... nem se fala!

Mas, qual é a melhor maneira de viver essa vida única e passageira? A melhor maneira  de  vivermos  uma  vida  de  qualidade 

 é vivê-la para a glória de Deus, “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10:31). Dessa forma, teremos condições de fazer escolhas certas e de qualidade para a nossa vida. A Bíblia nos ensina o caminho, ela nos aponta o Autor de nossa vida. Que possamos buscar Jesus, o único caminho, a única verdade, e a única vida.
Presb. Daniel Flávio de Moura

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cativar




Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (O Pequeno Príncipe – Antoine de Sanit-Exupéry)

A palavra cativar está intimamente ligada a se tornar cativo, a se prender a alguém. Quando eu digo que uma pessoa me cativou, estou dizendo que quero estar próximo dessa pessoa, quero amar e ser amado por essa pessoa, quero estar ligado a essa pessoa.

A Bíblia nos diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Deus pagou um alto preço para nos cativar, para sermos Dele. Com isso, Ele se tornou eternamente responsável por aqueles a quem cativou.

Por outro lado, não podemos deixar de pensar se nós estamos “cativando” a Deus, se estamos querendo estar intimamente presos a Ele. Deus já provou o seu amor por nós através de Jesus, e a pergunta é: será que estamos fazendo a nossa parte?

O Pequeno Príncipe pergunta à Raposa o que é cativar, e a raposa responde: “É uma coisa muito esquecida, significa criar laços(...). ” Estamos criando laços com Deus? Pensemos em nossa responsabilidade perante o Deus que nos amou desde o princípio.

“Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.(Gl 2:19-20)

Presb. Daniel F. Moura - IPBV

terça-feira, 21 de maio de 2013

For Annie / Para Ana




“Ninguém se deu conta quando Annie estava chorando. As pessoas estavam ao redor, mas ela ainda assim estava sozinha (...) Ninguém sabia de seu desespero, as pessoas não ouviam seus gritos silenciosos. Trancada no banheiro, ela pega um vidro de comprimidos. O remédio que cura se torna o veneno que mata.
E agora é tarde demais para Annie
Ela se foi pra sempre”

Esse é um pequeno trecho da música “For Annie”, que conta a triste história de uma menina que, num ato de desespero, deu fim à sua vida. Sem dúvida, para Annie, tudo está acabado, ela morreu física e espiritualmente.

Hoje em dia, vemos muitas histórias parecidas com de Annie. Pessoas que não conseguem carregar o fardo da vida e, num ato inútil, dão cabo dela, direta ou indiretamente, sem pensar nas conseqüências eternas para sua alma.

O compositor continua:

“Há tanta coisa que poderíamos dizer a ela, e agora é impossível. Porque é tarde demais, tarde demais para Annie (...) Poderíamos dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa. Dizer que Ele pode libertá-la, e carregar seus fardos. Mas é tarde demais, tarde demais para Annie”.

Ficamos perplexos com a situação, e em nossas mentes aparecem  centenas de coisas que poderíamos ter dito, mas não dissemos. Como cristãos, poderíamos ter falado de Jesus, mas ficamos calados. Annie não ouviu essas palavras de Cristo:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”  (Mateus 11:28).

Mas, se para essa Annie está tudo perdido, devemos pensar nas milhares de “Annies” que estão no mundo, e muitas vezes, até mesmo do nosso lado! 

“E ainda não é tarde demais para Annie
Ela pode estar perto de você
Não perca a chance de dizer a ela antes que se torne impossível
Temos que dizer que Jesus a ama, que Jesus se importa
Não é tarde demais...”




Música:  For Annie -  Petra
Adaptação: Presb. Daniel Moura - IPBV

A GRANDEZA DE DEUS






Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças? “ (Isaías 40:12)

Algum tempo atrás meu filho chegou à conclusão de que a Internet era a “coisa” mais inteligente do mundo.  Ele observou que sempre pesquisávamos no Google sobre algum assunto que não conhecíamos. Um dia ele queria saber quem era mais forte, Super-Homem ou Hulk, e me pediu para pesquisar na Internet.  Ele ficou maravilhado com a incrível capacidade que o “computador” tinha de dar não só uma resposta, mas várias. Recentemente, porém, ele me surpreendeu fazendo uma outra afirmação: “Papai, descobri que a Internet não é a “coisa” mais inteligente do mundo, Deus é mais inteligente!” Curioso, perguntei: “Por quê?” Ele respondeu: “Deus sabe quantos grãos de areia têm na praia, Deus sabe quantos fios de cabelo eu tenho, mas a Internet não”.

Muitas vezes nós nos esquecemos da grandeza de nosso Deus, um Deus criador e sustentador, um Deus ativo, um Deus que sabe de todas as coisas e está no controle de todas elas. Nem sempre teremos respostas para todas as nossas perguntas e dúvidas, mas precisamos aprender a descansar nesse Deus que tem todo o poder em suas mãos.

Como Davi disse:
Os teus  olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu  livro  foram  escritos  os dias, sim, todos os dias  que  foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! “ (Salmos 139:16-17)

Saber que alguém tão grande nos conhece intimamente deve ser uma fonte de conforto e confiança para nós!


Presb. Daniel F. Moura – IPBV

Escondendo seus talentos








“Mas o que recebera um (talento), foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. “ (Mateus 25:18)

A parábola dos talentos é bastante conhecida. Segundo as Escrituras, os talentos (uma espécie de moeda da época) foram dados a três servos, sendo que dois deles aplicaram o que receberam, obtendo frutos, e o terceiro servo escondeu seu talento. Jesus estava claramente falando sobre dons naturais ou habilidades, de capacitações que temos que usar para a Sua obra. Mas, o que acontece quando escondemos nossos talentos?

Em primeiro lugar, percebemos que quem esconde seus talentos não conhece verdadeiramente o seu Senhor (quem deu os talentos). Quando não investimos na obra de Deus com os nossos talentos, estamos perdendo a oportunidade de conhecer nosso Deus melhor. Hoje vemos Igrejas talentosas, com pessoas capacitadas, mas que têm medo de usar a capacitação que o próprio Deus lhes deu. A Igreja se torna uma igreja escondida, fraca, servindo a Deus apenas com migalhas.

Em segundo lugar, o servo que esconde seus talentos deixa de receber as bênçãos do seu Senhor. Os três servos sabiam da volta de seu Senhor e sabiam da necessidade de prestar contas. Talentos aplicados na obra de Deus recebem a promessa: “(...) sobre muito te colocarei; entra no gozo do seu senhor”. (Mateus 25:21). Esses talentos vão gerar frutos e bênçãos não só para a vida da pessoa, mas, também, para a vida da comunidade.

Que possamos utilizar nossos talentos de forma que sejamos úteis na obra de Deus, com fidelidade, para a glória de Deus.
Qual é o seu talento? Vamos aplicá-lo na Obra?


Presb. Daniel Moura - IPBV

Qual quereis?






No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard, feita pela jornalista Maureen Cleave, John disse: " Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus!” Infelizmente, John Lennon não estava simplesmente blasfemando, ou se achando superior, ele estava relatando uma verdade que estava acontecendo, pois quando os Beatles tinham apresentações aos domingos, as igrejas se esvaziavam.
                       
 Não posso deixar de me lembrar de outro fato que aconteceu em Jerusalém, quando Pilatos disse:

“…Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo? … E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado” (Mateus 27:17, 21 e 22).

A vida é cheia de escolhas, porém, algumas delas têm uma repercussão importante em nossa vida, e exigem uma resposta clara de cada um de nós.

Cristo é a porta para a eternidade com Deus, fora de Cristo o destino é a perdição.  Diante de nós fica essa pergunta com conseqüências eternas: Qual quereis?

Presb. Daniel F. Moura

A nossa oferta





“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta;” (Gn 4:4)

Gostamos de ter boas coisas em nossa casa, de vestir boas roupas, de ter um bom carro, de comer bem. Todos nós trabalhamos para dar o melhor para nós mesmos e para nossa família. Estamos sempre nos esforçando para pagar prestações. Afinal, para o nosso conforto, todo dinheiro e esforços são válidos. 

Devemos agir de igual maneira na casa de Deus. A Igreja é onde depositamos nossos dízimos e ofertas, onde repartimos o que temos para o bem comum. Se queremos o melhor para nossa casa e família, também devemos querer o melhor para a casa de Deus e para a família da fé. Infelizmente, muitas vezes, entregamos a Deus os nossos restos e migalhas. Quantas vezes levamos para a igreja coisas velhas que não nos servem mais: roupas (às vezes até rasgadas), brinquedos (muitas vezes até quebrados), mesas velhas, ou mesmo, o que sobra do nosso salário.

Abel é um exemplo a seguir, pois ele entendia que Deus era o dono da vida, e, portanto, Aquele que tinha o direito à primeira parte produzida pelas plantas, pelos animais e pelos homens. Abel ofereceu a Deus o primeiro e o melhor.

O adorador e sua oferta são inseparáveis, pois Deus vê o coração. É por isso que Deus se agradou da oferta de Abel e este obteve testemunho de ser justo: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas” (Hb. 11:4).

Aqui fica a pergunta: O que estamos ofertando a Deus?

Presb. Daniel F. Moura

Louvor?!?




É muito comum em igrejas de hoje, no momento do louvor, ouvirmos aquela música bonita, com arranjos bem feitos, uma voz suave (um mantra gospel), que fica dando voltas e voltas com palavras “bíblicas” que muitas vezes não têm significado nenhum. Existe hoje uma performance gospel, muitas vezes vazia, tentando demonstrar uma pseudo-espiritualidade.

Os ditos “cantores” que representam a música evangélica em nosso país têm criado verdadeiras heresias que são cantadas em nossas igrejas sem nenhum discernimento. “ Nossa geração tem adorado a outros deuses. Sutilmente, muitos estandartes da geração do gospel estão insinuando que Deus seja a meretriz de um público de consumidores. Boa parte das pregações e das canções tem posto o homem no altar e ignorado a suficiência da obra da Cruz.” (http://www.artedechocar.com).

Um desses exemplos vem do cantor Thalles Roberto, em sua nova canção “Filho Meu”, que diz que Deus corre atrás, oferece promessa arquivada, leva porta na cara e chora. Outro exemplo é a música “Se preciso fosse”, do ministério Ipiranga, que coloca em dúvida a obra redentora definitiva e eficaz da cruz de Cristo em sua canção: “Eu morreria nesta cruz mais uma vez, eu sofreria nesta cruz mais uma vez”. Poderia ainda citar vários exemplos de como esse mercado “capetalista" tem se infiltrado em nossas igrejas transformando o louvor em um show de bizarrices.


O louvor a Deus não é um ato inconsequente ou de modismo. A Bíblia nos ensina que  “Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor, até aos fins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça.” (Salmo 48:10) e "Porque grande é o SENHOR, e mui digno de louvor, e mais temível é do que todos os deuses." (1 Crônicas 16:25). Que possamos voltar ao verdadeiro louvor bíblico, que não deturpa a Palavra de Deus! Que possamos dizer, com discernimento: "Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia." (Salmos 71:8)!

Presb. Daniel Moura

Sinta o cheiro




Você sabia que o gás de cozinha não tem cheiro? Na verdade são dois gases inodoros, mas as companhias acrescentam uma substância chamada mercaptano para proporcionar aquele cheiro desagradável, e dessa forma ser um alerta para vazamentos. Um vazamento de gás pode ser mortal para uma família inteira: fogo, destruição e morte fazem parte de uma tragédia causada pela explosão de um botijão de gás. O mercaptano, com seu cheiro forte certamente já salvou muitas vidas.

O pecado muitas vezes nos é apresentado sem “cheiro” nenhum, pelo contrário, como algo agradável, bonito, com uma dose de alegria, adrenalina e paixão. Mas o próprio Deus colocou em nossos corações a sua lei moral: “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;  Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações “ (Romanos 2:14-15).  Para aqueles que já aceitaram Jesus Cristo como o Senhor e salvador de suas vidas, recebem também o Espirito Santo. O Espirito de Deus é um dos maiores presente que Ele nos dá, pois além de nos revelar a verdade (João 16:13), Ele nos convence do pecado (João 16:08), e é nosso consolador (João 16:07). A palavra Consolador (“parakletos”) tem os significados de alguém que está do nosso lado para nos ajudar e nos proteger.

Deus  nos alerta para o perigo do pecado, e nos deu os meios para sentirmos o cheiro dessa tragédia que pode destruir nossas vidas.

Que possamos atender ao Espírito de Deus para que possamos nos proteger e fortalecer a cada dia na graça e no amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Presb. Daniel Moura - IPBV

Os bancos da Igreja




Os dados estatísticos têm apontado um crescimento do meio evangélico no Brasil. Cerca de 20 anos atrás, ser cristão era motivo de chacotas, de estranheza e, por que não falar, até de “bullying”... Mas hoje, ser “crente” é normal. É tão comum que, talvez, isso não seja motivo de tanta alegria, mas, sim, de preocupação. A Bíblia afirma claramente que seguir a Jesus é como nadar contra a maré: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.” (Mateus 16:24).

Tendo em vista o evangelho simplificado (para não falar deturpado) de nosso tempo, algumas questões surgem: Quais são os motivos que nos levam a ir à igreja? Estamos apenas esquentando bancos?  Deus tem sido a prioridade em nosso culto? Afinal, sentamos nos bancos da Igreja para quê? 


1) Para Adorar. O fim principal do homem é adorar a Deus. Muitos vão às igrejas dando importância aos cânticos avivados, às curas, aos milagres, às profecias, às unções, aos objetos e, principalmente, às pessoas. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja temos que agradecer por tudo o que Deus tem feito, principalmente pela salvação em Jesus Cristo.

2) Para Aprender. Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos indo também para aprender de Deus. A adoração e a obediência requerem conhecimento das Escrituras.  Somos abençoados e recebemos discernimento quando ouvimos e aprendemos da Palavra de Deus.

3) Para Amar.  Ao adentrarmos o templo e sentarmos nos bancos da igreja estamos como um só povo, um só corpo. A comunhão é essencial para a vida da Igreja. O Apóstolo João é taxativo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1 João 4:20). A obediência ao Senhor é realizada na comunhão com outros crentes, que também servem ao Senhor.

Existe uma responsabilidade ao adentrarmos o templo: ir à Igreja não é uma brincadeira, ou somente um passatempo. Ir à Igreja é uma demonstração de fé, amor e esperança naquele que nos amou primeiro. Dessa forma podemos dizer de coração: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” Sl 122:1.

Presb. Daniel Moura – IPBV

domingo, 12 de maio de 2013

A Soma que Devemos Multiplicar






VISÃO + AMOR PELOS PERDIDOS + DISPOSIÇÃO = MISSÕES

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor...” Mt 9:35-36.

Visão. Jesus disse “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. É responsabilidade da Igreja, de cada cristão, seguir essa ordem de Cristo.

Amor pelos perdidos . Esse amor é uma preocupação autêntica para com os que não foram alcançados, é compadecer-se das multidões que estão exaustas e aflitas.

Disposição. Devemos sair da nossa zona de conforto e fazer algo concreto. Em se tratando de missões, de evangelizar, devemos ofertar, devemos dar testemunho, devemos ser exemplos de vida. Isso é não medir esforços para trabalhar na casa e na causa de Deus, é estar sempre alegre em saber que tudo aquilo que é feito para a obra de Deus é feito para a glória dEle.

Podemos perceber no texto inicial de Mateus que Jesus percorria (Disposição), Ele via as multidões aflitas (Visão) e se compadecia (Amor pelos perdidos). Que sigamos o exemplo do nosso Mestre. 


Presb Daniel Moura – IPBV
Inspirado num texto anônimo do site (igrejabetania.org.br)